Chegou em casa quase junto com o dia, entrou sem fazer barulho e tomou um banho. Saiu, quase nua foi

Chegou em casa quase junto com o dia, entrou sem fazer barulho e tomou um banho. Saiu, quase nua foi até a cozinha e colocou um café para passar.Enquanto sentia o perfume do café invadir os seus sentidos e o calor dos primeiros raios de sol esquentando sua pele, se apoiou na mesa da cozinha em pensou no que havia feito: havia beijado outro homem, plenamente sóbria e consciente do que fazia, deixou que suas mãos percorressem seu corpo até encontrarem suas coxas. Acompanhou-o até a sua casa já tendo decidido que transaria com ele e, lá chegando, não resistiu a nenhum dos avanços daquele homem que conheceu através do seu marido e que vez que outra frequentava sua casa. Transou com ele uma, duas vezes e, deitada com a cabeça no seu peito, aceitou passar a noite com ele. Transaram mais uma vez antes de cochilarem por algumas horas e, ao acordar, chupou-o: queria sentir de novo a porra de outro homem escorrendo pela sua boca e desde que começamos a nos amar ela só havia feito isso comigo.Em vez de sentir culpa ou remorso, ela sorriu: “Sua vagabunda!” falou baixinho para si mesma. Receberia outras vezes aquele homem com quem transou em sua casa, o trataria com a cortesia e simpatia que tratava todos os meus amigos e conhecidos. Trocariam alguns olhares tímidos de cumplicidade na minha presença até o dia em que ela teria coragem de me confessar que havia passado aquela noite transando com um homem que eu conhecia.Levaria ainda algum tempo para que isso acontecesse e nessa ocasião ela teria o nome de vários outros homem para adicionar ao daquele que fez dela uma esposa infiel, mas eu me lembro com um carinho infinito daquela manhã em que eu a encontrei seminua na cozinha da nossa casa e abracei cobrindo-a de beijos: “Como foi a festa na casa da sua amiga, meu amor?” -- source link
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