USHUAIA: TRAVESSIA NO 4X4 Ushuaia, sexta-feira, 29 de agosto de 2014 (19° dia). LAGOS ESCONDIDO E
USHUAIA: TRAVESSIA NO 4X4 Ushuaia, sexta-feira, 29 de agosto de 2014 (19° dia). LAGOS ESCONDIDO E FAGNANONosso último passeio de aventura em Ushuaia prometia grandes emoções: visita ao Lago Fagnano a bordo de um jipe 4x4. Walter, o guia da vez (“Hola, Walter!”), pegou-nos no hostel pela manhã e depois de uma breve visita ao Valle de Lobos, estávamos na estrada em direção ao imenso Lago Fagnano.Na Ruta Nacional 3, a segunda parada do passeio foi no Paso Garibaldi, mirante com uma belíssima vista para os lagos Escondido e Fagnano. O Paso Garibaldi fica no final da Cordilheira dos Andes, por isso, além dos lagos, as montanhas nevadas em seu entorno fazem da paisagem um espetáculo a parte. Walter, sempre muito falante e brincalhão, se dispunha a tirar fotos de todos enquanto nos contava curiosidades sobre a região.De volta à Ruta 3, aproveitei para finalmente experimentar o mate que eles tanto adoram (no Brasil, conhecemos como chimarrão). Que vergonha! Quase vinte dias de viagem pelo Uruguai e pela Argentina e não havia tomado um mate sequer! Shame on you! Nosso guia era uma das figuras mais animadas da viagem. Em determinado momento do tour ele incorporou o DJ e colocou “Kuduro” no último volume enquanto fazia, segundo ele, a interpretação dramática à moda argentina. Figuraça!Já nos aproximando do Lago Fagnano, tivemos que parar um bom tempo na estrada congelada devido a um acidente de percurso. Um dos jipes que fazem o passeio havia derrapado e saído da estrada. Como explicou Walter depois, os locais são muito solidários nessas horas (tinha até uma placa dizendo “Seja solidário com os acidentados”), afinal, pode acontecer com qualquer um, e constatamos isso ao ver que vários jipes pararam para ajudar o amigo derrapado.Chegando ao Lago Fagnano, Walter quis mostrar porque o passeio era conhecido como um dos mais radicais de Ushuaia e, com Gypsy Kings tocando nas alturas, acelerou o jipe até a margem do lago (na verdade entrou nele!) quase nos matando de susto… Depois acelerou novamente, dessa vez em direção ao jipe que vinha na direção oposta – também em alta velocidade – cujo motorista, certamente, já estava acostumado com a brincadeira, e para o deleite de todos, os dois ficaram nesse “racha” nas margens do lago durante um bom tempo.Paramos perto de um abrigo para o desjejum – café, chás, leite e uma picada (tábua de frios) preparada na hora pelo próprio guia – e depois de um bom tempo livre para fotos e interação com os outros passageiros, voltamos para o jipe ao som dos animados Gypsy Kings novamente. EXPERIMENTANDO O CORDEIRO FUEGUINODepois do tour pelo Lago Fagnano, nos aproximávamos da hora do almoço quando regressamos ao centro invernal Valle de Lobos. Ali, os turistas também podem fazer passeios com trenós de cachorros e raquetes de neve no inverno. Mas o objetivo da nossa visita era experimentar o famoso cordeiro fueguino!O restaurante do complexo era um misto de abrigo e casa de caça. Assim como a maioria dos estabelecimentos comerciais do “Fim do Mundo”, era bem rústico e aconchegante. Depois de algumas garrafas de vinho compartilhadas com nossos companheiros de passeio, finalmente experimentamos o tal cordeiro (tudo já incluído no passeio). A carne realmente é uma delícia, mas os acompanhamentos argentinos (assim como os uruguaios) não possuem tempero algum! (Ok, eu sou um brasileiro mal acostumado…) Mas nada que uma boa dose de chimichurri não resolva! VIDA NOTURNA FAILA tarde foi de descanso no albergue. Nesse ínterim, refletíamos sobre o que seria feito em nossa única sexta-feira na neve (na verdade já havíamos desistido de ver a neve caindo…). A casa noturna mais famosa de Ushuaia chama-se Nautico Disco e decidimos que seria “a boa” da noite. Que pretensão! Não sei se chegamos cedo demais, mas o lugar estava às moscas… Tentamos conhecer outra boate do outro lado da cidade, mas também no pasava nada. DESPEDIDA DO DUBLINDesistimos de tentar entrar em uma boate e nos rendemos novamente ao Dublin Pub. Bastou aproximarmo-nos da entrada para descobrir porque os outros lugares da cidade estavam vazios: todos estavam ali! (Risos)O Dublin havia roubado o público de todas as casas noturnas de Ushuaia, todos os turistas estavam abarrotando o pequeno pub. (“Olha, não é o Félix e o Hugo?!”) E quem éramos nós para discordar que aquela não seria a despedida ideal? Comecei “os trabalhos” novamente com as cervejas artesanais, indo da mais escura para a mais clara. Três são o suficiente, mas aquela noite eu devo ter bebido umas oito… O Auli desistiu de me acompanhar e foi embora cedo (fraco!), mas a Ingrid aguentou umas cinco! Saímos de lá já de madrugada beeem bêbados… Ushuaia, sábado, 30 de agosto de 2014 (20° dia). COMPRANDO SOUVENIRSA pobre da Ingrid acordou, por culpa minha, com a cara toda inchada (eu a induzi a tomar um Engov para evitar a ressaca e ela é alérgica!). Como acordamos tarde, já estava na hora do almoço. Nos arrumamos e fomos para a rua. Naquele dia havíamos programado de fazer um tour pelos museus da cidade, mas ninguém esboçava disposição para ficar andando o dia inteiro. Então, depois do almoço e de um breve passeio pela orla voltamos para o hostel. No fim da tarde resolvi que tinha que comprar algumas lembranças da cidade já que em Buenos Aires não havia comprado nada. E lá fui eu gastar meus últimos pesos nas lojinhas da San Martín.Ushuaia, domingo, 31 de agosto de 2014 (21° dia). DEIXANDO O FIM DO MUNDOE o fatídico último dia havia chegado… Depois de vinte dias de estrada, era a hora de voltarmos à “cidade maravilhosa”. Tomamos nosso último café no Hostal Los Calafates e depois de tentarmos tirar algumas fotos com a “Tia” Ada – digo “tentar” porque as fotos ficaram uma porcaria… – pegamos um táxi de volta ao Aeroporto de Ushuaia. Assim como aconteceu no Peru no ano anterior, a viagem para o aeroporto foi marcada por um clássico da música internacional: “The Final Countdown”, do Europe, tocando no rádio do taxista foi a trilha sonora de despedida do “Fim do Mundo”. TROCA DE AEROPORTOS E MAIS EXCESSO DE BAGAGEMChegamos ao Aeroparque Jorge Newberry conforme o planejado, mas nosso voo para o Rio de Janeiro sairia do Aeroporto de Ezeiza, a quilômetros de distância. Depois de uma confusão com um dos taxistas (Lilico tinha que cometer uma última gafe em solo estrangeiro…), finalmente pegamos a autoestrada para o aeroporto correto. Lá chegando, mais uma surpresa da Aerolíneas Argentinas: outra cobrança por excesso de bagagem! Aquela despedida estava ficando cansativa e estressante… Mas cheguei à conclusão que o mau-humor era um dos muitos já conhecidos sintomas de “Depressão Pós-Viagem”… Afinal, foram vinte dias incríveis! AndarilhoCONTINUA >O QUE ACONTECEU ANTES? >--source link
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