“Era como um insight, um insight ruim - não que eu já tivesse tido um bom - era estranho, era
“Era como um insight, um insight ruim - não que eu já tivesse tido um bom - era estranho, era confuso, era doloroso. Quem dera fosse a dor de um fracasso pessoal, quem dera fosse a dor da solidão, a dor do medo, a dor da angústia ou da nostalgia, quem dera por fim, fosse a dor de um amor perdido. Não era, eu me obriguei a acreditar que fosse, pra parecer natural o sofrimento - quem nunca sofreu por nada disso afinal? - mas no fim, as pessoas eram insignificantes, as coisas eram insignificantes e tudo que me causava desespero vinha apenas de dentro de mim, ninguém foi culpado, nada foi, é como se eu tivesse nascido assim e só não queria aceitar, então culpei relacionamentos mal resolvidos, partes da vida mal resolvidas - E bem, quando percebi isso, foi assustador, que tipo de pessoas se torna apática as pessoas que pensava amar e as memórias que pensava terem formado "seu eu”? - Toda culpa posta no exterior na verdade, era só pra não aceitar que o que eu sinto não é normal, nunca vai ser, é algo que eu não posso expulsar ou mudar, não dá pra matar algo que está dentro de mim, e acredite, eu tentei.“(Forbidden Fairy Tale) -- source link
#depressão