Ahhhhhh, diversidade, como eu te amo. ♥Não consigo pensar num mundo sem diversidade. S
Ahhhhhh, diversidade, como eu te amo. ♥Não consigo pensar num mundo sem diversidade. Sem cores. Sem alegria. Sem gente diferente de mim, de tu, de nós. Talvez não seja assim tão fácil, de primeira instância, mas é somente um detalhe. Fui criada numa família tradicional, religiosa, aquelas de comerciais dos anos 50. Talvez não tão igual porque não tenho um pai e uma mãe no sentido biológico como mandava o figurino, mas tenho pais afetivos que são meus avós, quais me criaram com tamanho carinho. Então, a partir daí eu comecei a indagar: eu sou diferente (obrigada a metafísica), e o que tem demais ser assim? Comecei, a partir dos 10 anos a questionar porquê o mundo deveria ser redondo e cada qual no seu lugar. A partir da minha filosofia de vida e de modo empírico minha observação se tornou fundamental. Larguei a igreja aos 15 anos e aos 23 me denomino sem religião ou agnóstica ou qualquer outro rótulo que o mundo oferece. É um processo lento e que só a vivência te transforma, mas aqui deixo para outro post. Voltando para o assunto principal: por que não podemos aceitar o diferente? Por que nos dá medo? Por que, talvez, isso me afete de modo intrínseco? Talvez por que tenho medo da punição divina? Ou por que aquele pastor ou padre disse que é pecado? Há muitas perguntas a serem feitas e apenas uma resposta: não aceitamos porque sai do mundinho utópico que nossos pais criaram em torno de nós. Sai da bolha. Sai da ilha. Hoje, mais do que nunca, a diversidade está aí, estampadas em nossas mentes. Aos meus 23 anos vejo muitos casais gays/lésbicas do que aos meus 17 anos em festas. Claro que estamos longe do ideal, mas não deixo de sentir um “FUCKING” orgulho de ver, perante meus olhos, a demonstração de amor entre duas pessoas, sem distinção de sua orientação.Eu sei que há um caminho longuissimo pela frente e não posso imaginar o quanto as pessoas LGBT sofrem por isso, mas eu garanto a vocês: a luta de vocês é a minha também. O meu silêncio os homofóbicos e preconceituosos não terão. Nem que eu perca contato familiar ou de trabalho, mas não acho que morrerei por isso. A diversidade, em todos esses anos, me ensinou o quanto o amor é magnífico. O quanto a vida de vocês é complicada sim. Mas, que com lutas sociais, o futuro LGBT pode se tornar uma comunidade em que haja pacificação por todos. A diversidade me ensinou a ser mais humana, mais lutadora dos direitos fundamentais/constitucionais de cada ser humano. A diversidade me ensinou que o fato de eu ser A não quer dizer que eu não possa amar B. Diversidade, obrigada. ♥ -- source link
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