Nunca vou esquecer daquele jeitinho tímido dela me esperando, sentada na escada da entrada do meu pr

Nunca vou esquecer daquele jeitinho tímido dela me esperando, sentada na escada da entrada do meu prédio com as mãozinhas entre as coxas e seus enormes olhos negros preocupados com a minha reação ao que ela tinha para me contar. Quando cheguei, atirou-se nos meus braços e começou a chorar. Acalmei-a, levei-a para dentro e depois oferecer-lhe um copo d'água, agachei-me na sua frente apoiado nos seus joelhos: “Mais calma, meu bem? Abre teu coraçãozinho, vai…”As lágrimas voltaram a escorrer dos seus olhos, mas sem choramingar: “Não mereço você, meu bem: te traí com outro homem ontem à noite…” Acariciei suas coxas e me levantei beijando a ponta do seu nariz da qual pendia uma lágrima. Segurei suas mãos e levantei-a acolhendo-a em meu abraço: “Foi gostoso, amor?” perguntei acariciando seus cabelos cacheados. Ela parecia não acreditar no que eu perguntava, mas insisti: “Sim, amor, perguntei se foi gostoso, se ele te comeu direitinho se te fez gozar… porque se não a gente precisa encontrar outros caras para transar com você: não quero meu amor assim triste, chorando porque passou a noite com um macho que está à altura da mulher que você é…” -- source link

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