Cruzei com ele na porta da minha casa: ele saindo, eu entrando. Nos saudamos, nos abraçamos,
Cruzei com ele na porta da minha casa: ele saindo, eu entrando. Nos saudamos, nos abraçamos, tricamos rápidas palavras para saber como vai a vida corrida de cada um e nos depedimos com um “se cuida”. Atravessei a casa em busca dos braços daquela que me faz voltar para casa todos os dias como quem volta para o Éden e lá estava ela: nua, sentanda em um dos bancos do jardim. Fui me aproximando do meu amor que, ofegante e com as pernas trêmulas, levantou a cabeça e sorriu para mim: “Oi, amor” disse ainda sem fôlego, “olha o estado em que seu amigo me deixou” completou apontando duas camisinhas usadas, cheias de esperma, jogadas sobre a grama. Agachei-me na frente dela, toquei seus joelhos e beijei sua testa. Ela me abraçou, eu a peguei nos braços e a carreguei até nossa cama. Deitada, ela estendia os braços em minha direção: “Deita aqui, amor: vem me dar um pouco de carinho. Tô com saudade do meu marido…” -- source link
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