As pessoas reclamam muito quando alguém se vai da vida delas. Ficam se questionando onde é que est
As pessoas reclamam muito quando alguém se vai da vida delas. Ficam se questionando onde é que está o problema, se machucam com aquilo que não podem entender. É tão difícil aceitar que as pessoas simplesmente precisam ir vez em quando? Que estar ao nosso lado às vezes pode não ser tão confortável para A quanto é para B? Pesa muito entender que certas coisas não são para sempre? É que a gente se prendeu nisso de eterno. Começamos a acreditar numa palavra chamada “pertencer” e pensamos ser donos uns dos outros. Esquecemos da verdadeira graça de ter alguém por perto: ter alguém que queira ficar, ainda que haja mil e um motivos para não se estar ali. As pessoas precisam olhar por todos os ângulos, mas estamos todos presos a uma ideia falida e assim nos magoamos cada vez mais. Eu já estive muitas vezes nesse lugar, não aceitava partidas e geralmente pegava pra mim a culpa de algo que não dependia somente de mim. Chorei e odiei estar passando por aquilo. Não conseguia enxergar que a gente é muito mais sobre quem parte. E foi cada ida que fez de mim exatamente a pessoa que sou hoje. É preciso se amar o suficiente para dançar com a própria sombra e dar risada com a solidão. Ninguém é obrigado a permanecer na vida de ninguém. Nem eu, nem você e nem as pessoas que a gente ama… Dói? É claro. Mas, no fim, só vai quem não merece ficar. Foi assim que percebi que havia amadurecido: quando alguém entrava em minha vida eu agradecia aos céus, mas quando alguém saía dela eu não hesitava em fazer o mesmo. Crescer é aceitar que ninguém vale nossa saúde mental. Quer ir? Calma! Deixa que eu peço o uber. Texto: Madubbbbb https://www.instagram.com/p/CMTOR3JBYeI/?igshid=dvfi942e8nwg -- source link
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