Naquele jantar com amigos nossos, o telefone da minha amada vibrou sobre a mesa e a lz da tela ilumi

Naquele jantar com amigos nossos, o telefone da minha amada vibrou sobre a mesa e a lz da tela iluminou seu rosto delicado ao mesmo tempo em que se desenhava nele  um sorriso só de lábios. Ergueu os olhos para mim e alcançou-me o celular enquanto todos na mesa conversavam animadamente. “Nossa, como você está linda hoje! Que vontade de ir até aí e te encher de beijos, arrancar tuas roupas e te comer em cima da mesa, na frente do seu marido e dos seus amigos” era o que dizia a mensagem do homem e de barba cerrada no seu celular. Levantei os olhos e reconheci-o sentado em uma mesa um pouco distante da nossa em companhia de outro homem. Minha amada parecia se divertir com a situação: sempre tomara o cuidado de transar com homens bem distantes do nosso círculo social e ali estava ela, no mesmo restaurante em que um dos muitos homens que teve entre as pernas. Devolvi o olhar malicioso e digitei: “Me encontra no banheiro, agora” e devolvi-lhe o celular. Seus olhos se arregalaram ao perceber a minha resposta. Sorri e assenti com a cabeça; ela devolveu o sorriso e levantou-se pedindo desculpas aos amigos. Observei-a caminhar elegantemente em direção ao banheiro e, em seguida, aquele homem que se levantava também de sua mesa para seguí-la. Nossos amigos continuavam absortos na embriaguez que a boa amizade proporciona: um amigo batia-me no ombro servindo novamente minha taça e uma amiga comentava comigo como minha amada estava linda - sequer suspeitavam que a esposa desse casal que eles admiram como modelo de casamento feliz estava, naquele momento, trepando com outro homem no banheiro do resturante. -- source link

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